quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Pede-me o ultimo sopro
da minha existência
pede-me p'ra ficar com tuas dores
pede-me a minha felicidade

Não é malogro
sem pudor, nem prudência
tudo te darei, até as cores
da saúde e da ombridade

Um dia amor assim esbangei
ás mãos cheias o ofertei
sem pensar nas consequências
hoje a mim dou as condolências

tanto, tanto dei
de tanto, colhi desventura
apercebi-me, recuei...
tárdiamente, tinha entrado n'aventura

Zedlav