quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Que doce mentira
aqu'la que eu queria ouvir
era o renascer sem ira
na alma o ciume não sentir

Deixo-me arrastar p'lo pesadelo
que este acho sem fim
quisera no inferno metê-lo
e alegria encontrar, enfim

Mas quando acordo da letargia
cá está de novo amedrontado
já não ligo, não sinto energia
estou neste fundo, chorando

Chorando esta tão má sorte
Esta minha cama que eu fiz
sinto-me do corpo e alma doente
mas eu construi, tentei, nada desfiz

Ando nisto ás apalpadelas
incoerentemente falo sózinha
quero ser feliz, Feliz!...
mas sou uma pobrezinha

87
zedlav