segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Pede-me o último sopro
Da minha existência
Pede-me para ficar com tuas dores
Pede-me a minha felicidade

Não é malogro
Sem pudor, nem prudência
Tudo te darei, até as cores
Da saúde e da ombridade

Um dia amor assim esbangei
Ás mãos cheias o ofertei
Sem pensar nas consequências
Hoje a mim dou as condolências

Tanto, tanto dei
De tanto, colhi desventura
Apercebi-me, recuei...
Tárdiamente, tinha entrado n'aventura

Zedlav