Pede-me o último sopro
Da minha existência
Pede-me para ficar com tuas dores
Pede-me a minha felicidade
Não é malogro
Sem pudor, nem prudência
Tudo te darei, até as cores
Da saúde e da ombridade
Um dia amor assim esbangei
Ás mãos cheias o ofertei
Sem pensar nas consequências
Hoje a mim dou as condolências
Tanto, tanto dei
De tanto, colhi desventura
Apercebi-me, recuei...
Tárdiamente, tinha entrado n'aventura
Zedlav
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