domingo, 17 de dezembro de 2006

O som das teclas dilui-se
Uma a uma vão morrendo
As mãos gélidas, hirtas
A esperança nelas desvanecendo

A brisa que passa leva-as
Ao encontro do nada
O sol docemente abafa-as

No espaço fica o som
No coração embalado
P'la melodia sem tom
Resta o amor esperado
Zedlav