domingo, 17 de dezembro de 2006

Amor meu, nada é, é espuma
As quimeras numa concha depositei
Estes olhos só vêem a bruma
Esperando por ti os cansei

Andei eu por tantos caminhos
Minhas mãos às apalpadelas
Te buscaram, só senti os espinhos
Hoje estão enrugadas pobres delas

Essa sombra constante
Que as ruas enevoava
A chuva, o sol, a orvalhada
Nunca p'ra mim foram o bastante

Porque em mim sempre pairou
Este amor sempre distante
Por isso o mundo se nublou
E meu errar foi uma constante
Zedlav