sábado, 16 de dezembro de 2006

Minhas mãos morenas
Afagam ainda a ilusão
Serpenteiam afagos de paixão
São grosseiras e ternas

Ao dedilharem as cordas tremem
A viola geme e chora
Pois o amor já não mora
Voluptuosas estremecem

Estas mãos pequenas e morenas
Mãos de mãe e mulher
Sabendo o que é sofrer
Gesticulam sempre serenas

Mãos sómente...
Que um dia um amor
Buscaram na dor
Vazias ficaram eternamente
Zedlav