Minhas mãos morenas
Afagam ainda a ilusão
Serpenteiam afagos de paixão
São grosseiras e ternas
Ao dedilharem as cordas tremem
A viola geme e chora
Pois o amor já não mora
Voluptuosas estremecem
Estas mãos pequenas e morenas
Mãos de mãe e mulher
Sabendo o que é sofrer
Gesticulam sempre serenas
Mãos sómente...
Que um dia um amor
Buscaram na dor
Vazias ficaram eternamente
Zedlav
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