sábado, 16 de dezembro de 2006

Hoje
Ontem, tantos anos sem ti
Sem ouvir a tua gargalhada
Sem a tua formiga olhar
Os olhos marejam-se de lágrimas

E a lápide negra como o luto
Que trajei quando partiste
Quando na caixa te depositei
Vem inverno, verão sem ti

E os monólogos tristes
Prescrutando o silêncio
Tua face sem acarinhar

Os momentos que já não vistes
Conto-te o que presencio
Maninha como te contínuo a amar

Mas sómente a lápide me responde
Zedlav