Hoje
Ontem, tantos anos sem ti
Sem ouvir a tua gargalhada
Sem a tua formiga olhar
Os olhos marejam-se de lágrimas
E a lápide negra como o luto
Que trajei quando partiste
Quando na caixa te depositei
Vem inverno, verão sem ti
E os monólogos tristes
Prescrutando o silêncio
Tua face sem acarinhar
Os momentos que já não vistes
Conto-te o que presencio
Maninha como te contínuo a amar
Mas sómente a lápide me responde
Zedlav
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