sábado, 23 de dezembro de 2006

raiva

Mia vida, meu veneno
repleta de passados
de tormentos, d'ambiguidades
de medos, de nostalgias

Chafurdei no inferno
de sonhos recalcados
desligada de saudades
das noites de vigílias

Mia vida, meu veneno
que carrego sem vacilar
uma vida de demo
que nunca me fez oscilar

E sigo estrada tortuosa
com orgulho e valentia
por vezes tão dolorosa
sem os encantos da fantasia

Aninho-me e busco-te
em meus momentos de solidão
que cada vez são maiores
meus momentos de meditação

Zedlav