sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

O vento bateu na minha janela
abria de par em par...
afinal não eras tu, era o ar
eu continuo em minha cela

tanto me prometeste, tanto
que aqui me quedei esperando
por ti cântaros enchi de pranto
já não tenho esperança, só desencanto

Mas o vento bate em minha janela
e eu busco o vulto na noite cerrada
dentro do silêncio de mia cela
sei que não virás nunca, estou errada?

Mas meus passos buscam o caminho
mesmo sabendo que não há esperança
quem sabe senão t'encontro carinho
ou ficará só a lembrança...

Para quem tão pouco teve
e a quem tanto prometeu
busco o som na janela ao de leve
serás tu, ou o vento que bateu?...
Zedlav