quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Adoro o frio na minha cara
Minhas mãos quase congelam
Olho abismada, por tanto correr
Muita coisa bela eu não vivi

Agora penso, eu pouco vivi
Já não falando do que não deu p'ra colher
Meus lábios dos trincar pelam

Nada há a fazer, eu sei...
Aprender a olhar mais p'ra mim
O que passou, ficou
Tudo o quanto era bom e mau enterrei
Zedlav