domingo, 4 de março de 2007

Irrompe o sol de gémulas doiradas
Mais um dia vem igual a todos
Ergo-me da noite sem sonhos
Meus olhos de tudo despojados

Vazia, seca, qual árvore estéril
Revolto-me por ainda pensar
Quanto em meu passado feliz
Eu quiz um raio de sol agarrar

Da luz à treva passei
Minhas preces desfiei
Quantas lágrimas, choro
Me atolei no charco

Mais infeliz...não pude ser
cobri-me de tristeza, amargura
Emaranhei-me nos meandros da loucura
Por tanto o raio de sol querer

Ai como se fez agre o que era mel...
Minha alma ficou da cor da noite escura
Zedlav