domingo, 10 de dezembro de 2006

Os lábios há muito murcharam
Meus olhos há muito secaram
Meu coração já não tem dor
Perdeu a esp'rança no amor

As palmas de minhas mãos
Vazias de carinhos estão
Os dias preencho no silêncio
Afinal do que me penitêncio?

Saído do baú, no tempo esquecido
Esse teu poema já amarelado...
A mim carinhosamente oferecido
Infelizmente está sempre actualizado

Pois há muito se desfez minha alma
Minhas recodações quero esquecer
Das tormentas fujo, quero a calma
Quisera de vez minha dor varrer
Zedlav