domingo, 31 de dezembro de 2006

Com que frémito
as cinzas remexi
buscando a lágrima

Com que frémito
a ti Deus pedi
essa mesma lágrima

Escoando p'los meus dedos
as cinzas dos tormentos
de mias dores, sofrimentos
sómente cinzas e medos

O sofrimento da alma
como que um buraco negro
perde-se paz e calma
o terror invade, o desespero

buscando soluções
a esperança agarramo-la
mas até ela s'escoa
enquanto a dor ressoa
a dor é um eco interminável...

Zedlav