Com que frémito
as cinzas remexi
buscando a lágrima
Com que frémito
a ti Deus pedi
essa mesma lágrima
Escoando p'los meus dedos
as cinzas dos tormentos
de mias dores, sofrimentos
sómente cinzas e medos
O sofrimento da alma
como que um buraco negro
perde-se paz e calma
o terror invade, o desespero
buscando soluções
a esperança agarramo-la
mas até ela s'escoa
enquanto a dor ressoa
a dor é um eco interminável...
Zedlav
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